quarta-feira, 21 de março de 2012

Novo site de relacionamento.


Você já ouviu falar do site de relacionamento que está bombando nos EUA e que promete cair no gosto dos brasileiros em 2012, chamado Pinterest?
Será que vai bombar aqui também? Existe usuários suficientes movimentar mais um site de relacionamento?
Para quem ainda não conhece, o Pinterest é uma espécie de mural virtual, cujo nome vem da soma das abreviaturas das palavras pin (alfinete) e interest (interesse), onde as pessoas criam seu perfil, seguem outras de seu interesse, como notwitter, e compartilham conteúdos diversos, separados por categorias (moda, gastronomia, arquitetura, fotografia e música são algumas das mais populares) através de links (chamados de pins), vídeos ou imagens, que podem ser transformadas em quadros temáticos. Os outros usuários poderão curtir e ou republicar o conteúdo.
O Pinterest foi lançado nos EUA em março de 2010, e segundo os formadores de opinião da web, como ocomScore, possui mais de 4,8 milhões de usuários e vem conquistando gradativamente mais internautas interessados em coletar e compartilhar conteúdos considerados interessantes.
No mês de dezembro de 2011 o Pinterest recebeu mais de 7 milhões de visitantes únicos, conforme dados daExperian Hitwise, foi listado pela revista Time como um dos 50 melhores sites de 2011, além de levar o prêmio The Crunchies Award, ofertado pelos blogs VentureBeat, GigaOm e TechCrunch, como melhor nova startup.
A parte mais interessante é que nos EUA, o site já gera mais tráfego que o Twitter, Google + , linkedin, Youtube e MySpace.
De olho nesse potencial, já é bastante usado como Loja Virtual, onde as empresas utilizam o canal para expor e vender seus produtos, direcionando os acessos para seus respectivos sites.
Diante deste cenário, aparentemente promissor, temos a impressão de que em breve o Pinterest cairá na graça do usuário brasileiro.
Mas se formos analisar que, de acordo com muitas pesquisas realizadas, a produção e movimentação dos conteúdos online vem de uma grande minoria, cerca de 7% dos usuários.
Ou seja, o número de usuários que realmente dedicam seu tempo interagindo de fato e formando opinião nas redes sociais é muito pequeno em relação ao universo online, onde cada vez mais surgem novas redes sociais que prometem bombar, fazendo com que essa pequena elite do conteúdo fique ainda mais diluída em meio a tantas novas opções.
Diante desta realidade surge a questão: Existe realmente usuário suficiente para fazer bombar tantas redes sociais?

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